terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Vale e CNPq firmam convênio para formar engenheiros


12/12/2011 - Vale

Estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostra que o Brasil pode sofrer um "apagão de engenheiros" em 2020, caso a previsão de crescimento médio da economia permaneça em torno de 4,5%. Com o objetivo de estimular a formação de novos profissionais, e ajudar o país a evitar que esta previsão ocorra, a Vale e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) vão investir, em 2012, R$ 24 milhões para duplicar o número atual de bolsas de iniciação científica e tecnológica em engenharia no país, que hoje é de 6 mil por ano.

A parceria vai viabilizar o programa Forma-Engenharia, que irá oferecer, durante o ano de 2012, 4 mil bolsas para estudantes do ensino médio e técnico, graduação e professores de universidades brasileiras. Serão focadas diversas áreas de engenharias, entre as quais, a de Minas, Elétrica, Metalúrgica e Mecânica, preferencialmente em instituições das regiões Norte e Nordeste. O CNPq também está investindo em outros programas para atingir a meta de duplicar as bolsas de iniciação científica.

"Essa iniciativa, pioneira, visa a garantir a nossa atuação no longo prazo. É também uma ação conjunta com nosso departamento de Recursos Humanos e que de forma mais ampla contribui também para o Brasil. Parafraseando um nosso slogan recente, não há futuro sem mineração, e não há mineração sem planejarmos os engenheiros para o nosso futuro", afirma Luiz Mello, diretor-presidente do ITV (Instituto Tecnológico Vale), que representa a Vale no convênio.

Para o presidente do CNPq, Glaucius Oliva, "a parceria, além do estímulo à formação de pessoas nas áreas de fronteira para o desenvolvimento do país, é um exemplo emblemático para outras empresas de que a inovação é a principal estratégia de competitividade no mundo moderno".

Dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação mostram que, entre os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), o Brasil é o que menos forma engenheiros por ano. São cerca de 30 mil - em torno de 40 mil, se incluídos tecnólogos e habilitações em Construção Civil, Produção e Meio Ambiente. Na Índia, são pelo menos 220 mil; na Rússia, 190 mil; e na China, 650 mil.

Outro importante indicador é a porcentagem de engenheiros graduados em relação ao total de concluintes na educação superior. Este indicador reflete a vocação, atratividade da carreira e o incentivo que os países dão para a inovação tecnológica. Segundo a OCDE (Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico), em 2007, a média dos países do grupo era de 14%, sendo de 19%, no Japão; 25%, na Coréia; e 18%, na Rússia. No Brasil, apenas cerca de 4% dos concluintes estão nas áreas de Engenharia.

O Programa Forma-Engenharia fomentará mil bolsas de graduação; 2 mil para estudantes de nível médio e técnico; e outras mil para professores vinculados a departamentos de engenharia. A idéia do Programa é promover a cultura da inovação no ensino médio, despertando o interesse vocacional pela profissão e pela pesquisa tecnológica e, ao mesmo tempo, ajudar a reduzir a evasão de alunos nos cursos de engenharia do país. Segundo pesquisa da CNI (Confederação Nacional das Indústrias), hoje mais de 50% dos estudantes deixam a faculdade, sendo a maioria nos dois primeiros anos do curso.


Fonte: Revista Ferroviária

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Eletricidade sem fios recarrega veículos elétricos rodando


Eletricidade sem fios recarrega veículos elétricos rodando
Os protótipos do OLEV, com um aspectro dos "trenzinhos da alegria" usados para passeios com crianças, escondem uma das mais avançadas tecnologias de veículos elétricos já lançados.[Imagem: KAIST]

Transporte verde

A Coreia do Sul não está satisfeita em colocar apenas seus carros em mercados do mundo todo.

Uma nova tecnologia de "transporte verde", criado por engenheiros do instituto KAIST, acaba de ser licenciada e deverá estrear brevemente nas ruas da cidade de McAllen, no estado do Texas (EUA).

O veículo, uma espécie de trólebus, foi categorizado pelos seus criadores como um OLEV (On-line Electric Vehicle).

Eletricidade sem fios

O "autobonde" é inteiramente elétrico, mas com um detalhe que pode fazer a diferença, e que responde pelo termo on-line em seu nome: ele não precisa parar para recarregar suas baterias.

A energia elétrica necessária para recarregar as baterias do OLEV é suprida continuamente sem fios, por meio de um campo magnético criado por fios instalados sob o asfalto.

Esse sistema de suprimento de eletricidade sem fio chama-se SMFIR - Shaped Magnetic Field in Resonance, campo magnético estruturado em ressonância, em tradução livre.

Os engenheiros coreanos afirmaram já estar trabalhando para adaptar esse sistema de recarga de baterias sem fios para outros tipos de veículos elétricos, para equipamentos eletrônicos e também para uso industrial.

Rodovia eletrônica

"Este projeto vai demonstrar a eficiência total de usar a tecnologia de recarregamento em trânsito para criar uma verdadeira 'rodovia eletrônica', assim como um meio barato de converter os ônibus a diesel atuais por veículos elétricos," disse Hikyu Lee, membro da equipe de desenvolvimento do OLEV.

O primeiro OLEV deverá estrear nas ruas de McAleen no início de 2013, já sem o aspecto de "trenzinho da alegria" visto nos protótipos.

A Alemanha também já apresentou o seu autobonde elétrico, que também dispensa os trilhos e os cabos dos trólebus, mas ainda depende do sistema tradicional de recarga das baterias.


Fonte: Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/12/2011

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Primeiro veículo leve sobre trilhos (VLT) do Brasil

Os veículos leves sobre trilhos (VLTs), que estão ganhando o mundo como uma solução inteligente e de menor impacto ambiental. Joana Calmon mostra como os VLTs livraram Paris e outras 20 cidades francesas do caos no trânsito. E, aqui no Brasil, o repórter Paulo Henrique Rodrigues embarcou no Metrô do Cariri, o primeiro VLT do país, que liga as cidades de Crato e Juazeiro do Norte, no Ceará.

Veja o vídeo sobre o primeiro VLT do Brasil.

Fonte:Cidades e Soluções - GloboNews

Trem de alta velocidade francês

574,8 km/h: vídeo do recorde do TGV

24/01/2011

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Em 3 de abril de 2007 a Alstom francesa quebrou o recorde mundial de velocidade ferroviária em trem convencional, operando um TGV Duplex especialmente aparelhado a 574,8 km/h. O recorde anterior (515,3 km/h) também era de um TGV de um piso só (Atlantique), batido em 18 de maio de 1990.

O trem utilizado tinha 19,6 megawatts de potência – em comparação com 9,2 megawatts de um TGV convencional – duas locomotivas POS2 e três carros duplex motorizados. O VT foi feito no dia da quebra do recorde.

O projeto francês de alta velocidade, e a questão crucial da estimativa de demanda, serão apresentados no I Curso TAV pelo diretor de Grandes Projetos e Prospecções da SNCF, Michel Leboeuf.

Fonte: http://www.revistaferroviaria.com.br